Etiqueta: drawn & quarterly

Hipertexto #82

Os marcos de Paul Levitz nos seus 44 anos de DC
Newsarama.

Welcome to the New World
Banda desenhada de Jake Halpern e Michael Sloan sobre a chegada de uma família Síria à América. New York Times.

Chris Ware sobre George Herriman e Krazy Kat
The New York Review of Books

iTunes Terms and Conditions: The Graphic Novel
Por R. Sikoryak, brevemente na Drawn & Quarterly.

Killing and Dying

Argumento e desenho de Adrian Tomine. Drawn and Quarterly, 2015.

Killing and Dying

Killing and Dying

Killing and Dying

Este livro podia passar na HBO. Porra, porque não adapta o DeLillo este livro, em vez de adaptarem os dele?

Em Playground, ensaio gráfico do argentino Berliac sobre o filme Shadows (1959), de John Cassavetes, o autor discute a translação de uma ideia do cinema para a banda desenhada: tal como Cassavetes se propunha descobrir a película enquanto a filmava, Berliac pretende derivar a narrativa do desenho. Citando Chris Ware — o que fazemos, a partir de certa idade, já não é ver, antes etiquetar, categorizar, e identificar dentro de um todo — apresenta um esquema comparativo entre o “cartooning” e o “dibujo”. Ao primeiro, associa ler, ideias, descrição, decisão, formulação de uma experiência; ao segundo, ver, emoções, expressão, improvisação, a experiência em si.

A relação de analogia que o cinema mantém com a realidade, herdada da fotografia, permite-lhe, em princípio, melhores condições para deixar respirar o “tema” fílmico. Podemos encontrar, na história do cinema, uma linhagem de reacção ao espectáculo, com takes mais longos, planos afastados, actores amadores, câmaras de mão, técnicas que se tornaram tão conotadas com uma impressão de autenticidade que acabaram por fazer o seu caminho até ao baixo-espectáculo, a televisão. Basta pensar no estilo “vérité” de Louie (2010-), de Louis CK, tentativa de encontrar uma relação mais directa com um espectador de hábitos amadurecidos, menos permeável ao slapstick de estúdio e ao riso que está lá a rir por nós desde Honeymooners.

A ideia de Berliac na bd, ao propor uma alternativa ao cartooning, é contestar os mecanismos enquistados de honestidade, dos comix dos anos 60, passando pelo “Indy” dos anos 80, ao comic narcisista e autobiográfico da viragem do milénio. Nesse sentido, que melhor exemplo de que Paying for It (Chester Brown, 2011), uma excelsa peça de defesa num tribunal público, sobre ir às putas? Logo que desenha, a mão mente, e se o psicanalista está desatento, o paciente desfaz-se em petas.

Se cada círculo do inferno literário tem os seus circuitos de autorização e recepção, na banda desenhada podemos falar de Adrian Tomine como um “cartunista emérito”, pensando em Françoise Mouly, directora gráfica da New Yorker, que ao longo da sua carreira na revista sustentou um elevado nível de encomendas gráficas a artistas de bd, fomentando a sua aceitação num meio literário mais vasto. A crítica de A.O Scott a Killing and Dying, no New York Times, refere o campo de habilidades que o cartunista emérito convoca: “linhas claras e precisas, composições naturais, imagens de significado transparente, como celofane”.

Recorde-se a capacidade epigramática de Chris Ware nas capas da revista de Mouly. Só como encenação, cartoon, é possível cruzar o inconciliável. A linha e as cores são afáveis e evocativas da simplicidade da ilustração de outrora, mas a composição, aérea, ao nível do olho adulto, isométrica, é da ordem do controlo: o adulto na casa de bonecas. Qualquer pessoa que leia bd reconhece-se neste pecado original, o de uma literatura de que não se gradua nem se emancipa, mas que ilumina o quarto como uma luz de presença.

Killing and Dying

Em K&D esta chamada retro vem logo na primeira história, A Brief History of the Artform Known as “Hortisculpture”, parábola sobre a ignorância artística do homem comum e o desprezo ainda maior dos que o rodeiam. Contada em sequências de comic strips (normalmente 2×2 vinhetas cada), é subsidiária do género, mas inverte-o. Não há particular recompensa em cada uma das “gags”, aliás, a falta de graça instala progressivamente um sentimento de miséria existencial. O caso é sério porque o protagonista está convencido de que as suas esculturas de jardim são a próxima cena. Numa comic strip tradicional, seria um projecto de domingo mal resolvido; em K&D, é uma crise de meia-idade em que se gastam cinco anos.

Killing and Dying é uma graphic novel, mas na verdade, compila números da série Optic Nerve, pormenor enterrado na ficha técnica. Cada “Criterion Collection” destas é uma performance perante o público adulto que chega tarde à festa, tal como as lindas edições de mestres japoneses que Tomine patrocina na Drawn and Quarterly. Esses gekigá [“dramatic pictures”] dos anos 50 e 60 têm um pouco mais de credo e implicações no dispositivo de “maturidade” do autor. Se em K&D mantém, tal como as dos seus coevos, uma sensibilidade aguda para com o episódio íntimo, a projecção de si nas personagens é parcial. Estas estão sós em obsessões e vícios, aspectos pouco edificantes que só a ficção pode tematizar. Nesta acepção, ler é uma forma de sair do mundo, de estar com pessoas que nunca se conheceu. Não interessam as reviravoltas (notas de ritmo) nem as aprendizagens (lições morais), razão pela qual o fim das histórias coincide com o abandono pelas personagens das suas idiossincrasias. A vulgaridade dos dramas é proporcional à capacidade do autor de os transmitir por inteiro. Há uma redenção estética nisso, e o pequeno aparece como sublime.

O título de K&D reporta à penúltima história, onde as tentativas de uma aspirante a comediante são justapostas ao cepticismo do pai e à doença da mãe. Na ambivalência entre linguagens, lembra Wilson (Daniel Clowes, 2011), a história de um tipo contada em todos os matizes, jogo com a superficialidade literal da banda desenhada. Jean-Luc Godard fez uma vez uma história do cinema em que colocava o cinema a falar de si próprio, através de citações. A bd é ou não é o meio em que se fala do holocausto com ratinhos? Que fazer disso quando a bd for considerada literatura, sem precisar de muletas? Quando tomarmos o Palácio de Inverno, faremos nós as regras.

Sugestões #69

Encomenda de Março 2016

Encomenda de Março 2016
Uma galeria de caixas.

Com atraso, mas com muitas sugestões que foram anunciadas neste pequeno mês, este ano não tão pequeno.
Aproveitem para visitar a livraria pois Fevereiro foi recheado de muitas novidades e a encomenda de Março já chegou e foi a maior de sempre. Voltamos a ter protecções para comics de todos os tamanhos, para revistas, mangá, novels… longboxes com fartura também. E Pops!. E principalmente muitos livros! Boas leituras!

Marvel para assinatura

Black Panther #1

Por Ta-Nehisi Coates e Brian Stelfreeze. O regresso de T’challa como Black Panther, monarca de Wakanda. O país africano conhecido pela sua riqueza, avanço tecnológico e tradições guerreiras. Tudo isto sempre foi um reflexo dos seus monarcas, os Black Panthers. Agora o actual Black Panther vai ser testado por um grupo terrorista super-humano, auto-denominado People, que iniciou uma violenta revolução entre os cidadãos de Wakanda. T’Challa sabe que o país tem de mudar para sobreviver, mas a questão é se o Black Panther vai sobreviver à mudança?

Star Wars: Poe Dameron #1

Por Charles Soule e Phil Noto. Poe Dameron, ex-piloto da República, actual piloto da Resistência, o melhor piloto da galáxia. Escolhido pela General Leia Organa para comandar um esquadrão numa missão secreta e vital para a Resistência. Poe vai investigar locais de importância histórica para a Força.

Gwenpool #1

Por Christopher Hastings e Gurihiru. Gwen Poole era apenas uma normal leitora de comics, até que acordou num mundo onde os personagens que ela lia pareciam ser reais. Mas não podem ser? Isto tem de ser uma partida, ou um sonho, ou alguma coisa? E isto significa que não existem consequências. Será que Gwenpool poderá tornar-se a mais irresponsável e pior heroína da Marvel de sempre? Sem dúvida! Basta tentar!

Moon Knight #1

Por Jeff Lemire e Greg Smallwood. Marc Spector, ou Moon Knight, ou Jake Lockley ou Steven Grant, tem enfrentado criminosos e mantido a cidade de Nova Iorque segura durante anos, ou será que não? Quando ele acorda num hospício sem poderes e uma vida de relatórios médicos, a sua identidade ou identidades são postas em causa. Algo está errado, mas será esse algo o próprio Marc Spector?

Empress #1 (de 7)

Por Mark Millar e Stuart Immonen. Imagina que estás casada com o pior vilão do teu filme favorito de ficção científica, um ditador temido por todo universo, que te mata se o deixares. Mas que tens de o fazer por causa das tuas três crianças. Tudo o que tens é a tua inteligência, o teu guarda-costas e três armas. Bem-vindos ao universo de Empress!

Dark Horse

How to to Talk to Girls at Parties HC

Por Neil Gaiman, Gabriel Ba e Fábio Moon. Dois jovens adolescentes vão apanhar um grande choque, quando invadem uma festa onde as raparigas são mais do que parecem ser. O mistério das mulheres e dois adolescentes bem tramados com esse mistério.

Dark Horse para assinatura

Aliens: Defiance #1

Por Brian Wood e Tristan Jones. Enfrentando fantasmas do passado enquanto luta pela sua vida, a Colonial Marine Zula Hendricks, na companhia de sintéticos da Weyland-Yutani, é forçada a questionar a sua força e lealdade, quando descobre uma insidiosa espécie alienígena nos destroços de uma nave.

Image para assinatura

Black Road #1

Por Brian Wood, Garry Brown e Dave McCaig. Conheçam Magnus o Negro, nem limpo, nem sóbrio, nem cristão ou pagão, mas é um homem de palavra. Quando um oficial sob a sua protecção é brutalmente assassinado, Magnus vai no encalço dos assassinos até aos limites gelados da Noruega.

Fix #1

Por Nick Spencer e Steve Lieber. Esta é uma história sobre polícias corruptos, mafiosos com planos e políticos rascas que lideram as coisas. E sobre o brinquedo sexual que os pode destruir. E o herói é um beagle que detecta drogas chamado Pretzels.

DC

Harley Quinn and Suicide Squad April’s Fool Special #1

Por Rob Williams, Jim Lee e Scott Williams. A doutora Harleen Frances Quinzel, dá as boas-vindas ao Evil Anonymous, um grupo de apoio para super-vilões com problemas. Onde nenhum problema é insano demais, ou homicida, onde a discrição é assegurada, e dependendo da princesa palhaço, podemos garantir que não existe. Mas quando a Harley Quinn começa a usar os seus pacientes nos seus esquemas diabólicos contras eles, o que acontece é que ela descobre que é alvo de uma maior e mais perigosa piada mortal.

Dark Knight: A True Batman Story HC

Por Paul Dini e Eduardo Risso. Nesta graphic novel original vemos o Cavaleiro das Trevas com novas cores, como o salvador que ajuda um homem traumatizado depois de um brutal ataque que o deixou incapaz de enfrentar o mundo. Na década de 90, Paul Dini tinha uma carreira fantástica como escritor da popular série Batman: The Animated Series. A caminho de casa numa noite, ele foi atacado e espancado selvaticamente quase até à morte. A sua recuperação morosa, foi ajudada pelas diabruras do Joker, Harley Quinn e Penguin e principalmente do Batman, enquanto os escrevia para a TV. Esta é uma obra autobiográfica da luta de Dini para ultrapassar uma situação desesperada.

Drawn & Quarterly

Mary Wept Over the Feet of Jesus HC

Por Chester Brown. Esta é uma interpretação polémica da Bíblia, que será sem dúvida um dos temas mais falados de 2016. Esta obra é o recontar em comics de nove histórias bíblicas que apresentam a tese de Chester Brown sobre a representação da prostituição na Bíblia. Aqui teremos ligações entre Bathsheba, Ruth Rahab, Tamar, Mary of Bethany e a Virgem Mary e os limites dos códigos morais cristãos, ao examinar as implicações culturais das representações do sexo.

NBM

Guardians of the Louvre HC

Por Jiro Taniguchi. Após uma viagem em grupo pela Europa, um designer japonês visita Paris sozinho com a intenção de visitar museus da capital. Mas, deitado com febre na cama do hotel, ele enfrenta a solidão de estar doente num país estrangeiro, sem recurso de alguma ajuda imediata de familiares. Quando a febre diminui, ele vai imediatamente visitar o Louvre, onde se perde nas suas diversas facetas humanas, históricas e artísticas.

IDW

Dungeons and Dragons #1

Por Jim Zub e Nelson Daniel. Minsc e Boo estão de volta! E a vida nunca esteve tão complicada. Forças misteriosas atraem a atenção do lendário ranger e do seu grupo para Ravenloft, que é apenas a dimensão do terror, onde vão dar de cara com zombies na terra da noite eterna.

Sugestões #68

Batman 608, 609
Batman 608 e 609 assinados por Jim Lee e Jeph Loeb, descobertos recentemente no armazém.

Mais um ano, mais sugestões habituais, para começarmos bem 2016. Na livraria temos agora uma secção com mais de 1.000 back issues retiradas directamente do armazém. Nunca estiveram na livraria, estão em desordem, o preço é o do guia Overstreet e muitos são exemplares únicos. Também podem passar para apreciar as novidades que recebemos constantemente. Boas Leituras!

Marvel para assinatura

International Iron Man #1

Por Brian Michael Bendis e Alex Maleev. Quem é realmente Tony Stark? Desde que descobriu que foi adoptado em bebé, esta questão lançou uma sombra sobre a sua vida. Agora é tempo de descobrir qual é verdadeiramente o seu legado, uma jornada que levará Tony em novas direcções como homem e super-herói. Juntamente com o seu semi-aliado Doctor Doom, Iron Man vai descobrir novas coisas sobre o universo Marvel que ele não sabia que existiam antes.

Infinity Entity #1 (de 4)

Por Jim Starlin e Alan Davis. Da última vez que vimos Adam Warlock, ele era prisioneiro de Annihilus na Zona Negativa. Então onde o vamos agora encontrar? Em aventuras com os Avengers originais. Depois as coisas ficam estranhas, e acrescentemos os Guardians of the Galaxy à mistura e é a loucura total.

Black Widow #1

Por Chris Samnee e Mark Waid. Eis Black Widow a criminosa mais procurada pela SHIELD! Natasha passou anos a acumular segredos, e quando alguns dos mais negros começam misteriosamente a serem públicos, ninguém fica seguro. Com os traídos colegas da SHIELD nos seus calcanhares e uma vida de treino de recursos à sua disposição, Natasha está à procura de respostas. Esta é uma aventura intensa de espionagem, onde inimigos escondidos, velhos amigos e aliados inesperados colidem, e todos procuram a Black Widow. Que a perseguição comece!

Haunted Mansion #1 (de 5)

Por Joshua Williamson e Jorge Coelho. Parece uma mansão elegante no monte, mas de onde vem aquela música de órgão arrepiante? Será que os portões de ferro existem pra manter as pessoas fora, ou algumas coisas dentro? Prepara-te para conhecer os 999 fantasmas da Haunted Mansion, mas fica avisado que eles estão à procura do centésimo! Com arte do fabuloso Jorge Coelho!

Dark Horse

Lobster Johnson: The Forgotten Man (One-Shot)

Por Mike Mignola, John Arcudi e Peter Snejbjerg. Após o desaparecimento de um civl, Lobster Johnson é chamado para investigar um padre que pratica mais do que religião. O que ele está a cozinhar no tacho, não é nada comparado com o que ele esconde nos esgotos.

Dark Horse para assinatura

Predator: Life and Death #1 (de 4)

Por Dan Abnett e Brian Thies. Colonial Marines estão no planeta Tartarus numa batalha contra caçadores extraterrestres pela posse de uma misteriosa nave em forma de ferradura, de origem desconhecida. O representante da Weyland-Yutani quer a nave e a comandante dos marines, quer proteger a sua tripulação. Mas nenhum objectivo parece possível quando um bando de Predators ataca!

Shadow Glass #1

Por Aly Fell. Uma jovem estudante do maior oculista de Inglaterra, descobre que o seu verdadeiro pai está envolvido com o diabo. Quando Rose descobre que o homem que a educou não é o seu pai, ela ignora os avisos acerca dos terríveis segredos do seu passado e procura respostas do seu professor de infância, o Dr. John Dee, o ocultista conselheiro da rainha.

Image para assinatura

Circuit Breaker#1 (de 5)

Por Kevin McCarthy e Kyle Baker. Depois dos robots heróicos salvarem o Japão durante a IV Guerra Mundial, foram tornados ilegais e viram-se contra a humanidade, fazendo uma campanha de terror na última cidade da Terra. O seu criador constrói mais um soldado, disfarçado da sua neta adolescente, e a sua missão é destruir o terror mecânico. Mas ela começa a questionar a sua programação. Será que ela será a última esperança da humanidade, ou último prego no caixão?

Discipline #1

Por Peter Milligan e Leandro Fernandez. Entre as discussões com a sua irmã e odiar o seu marido, Melissa consegue arranjar tempo para se envolver sexualmente com um estranho, que é terrivelmente mais do que aparenta. O que parece ser um simples acto de sedução é revelado como algo mais negro e muito perigoso. Esta é uma história erótica de sexo e morte e metamorfose. E tudo começa numa explosão de carnalidade e loucura.

DC para assinatura

Suiciders: Kings of Hella #1 (de 6)

Por Lee Bermejo e Alessandro Vitti. Uma nova geração cresceu desde Great Quake, e pessoas como Trix e o seu irmão Johnny não sabem como era a vida antes de New Angeles ter sido destruída. Basta dizer, que eles têm de aprender a sobreviver dentro da cidade muralhada e particularmente na sua vizinhança. Johnny é o líder dos Kings of HelLA, uma gangue pronta a proteger o seu terreno, mas Johnny é capaz de ter ido longe demais quando se meteu com Leonard, um antigo Suicider conhecido como o Coyote. As coisas estão prestes a tornarem-se bem violentas. Entretanto Trix encontra o amor nos braços do melhor amigo de Johnny e o seu romance vai trazer sarilhos de outro tipo.

Drawn & Quarterly

Birth of Kitaro

Por Shigeru Mizuki. Contém sete histórias das aventuras iniciais do adorado personagem Kitaro. Uma excelente forma de introdução a uma obra que encantou várias gerações durante meio século.

Fantagraphics

Patience

Por Daniel Clowes. Esta é a primeira graphic novel de Daniel Clowes em mais de meia década. Patience é uma história de ficção-científica psicadélica de amor, que balança entre a destruição violenta e a profunda delicadeza pessoal. A maior obra a cores até à data de Clowes, que permite uma arte exuberante e surpreendente, para contar a sua mais inesperada e incrível história. Sem dúvida a graphic novel de 2016!