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Cinco comics que fazem parte da minha vida

Quem acompanha – mesmo que ocasionalmente – o que vou escrevendo, sabe que os comics de super-heróis nunca foram o meu género de eleição. Mesmo assim, deixo de seguida uma lista de cinco histórias sem as quais eu não seria o mesmo leitor.

Da minha infância/juventude, tenho memórias esparsas das revistas de super-heróis que li. Tenho uma vaga ideia de revistas brasileiras (da Ebal?) a preto e branco e grande formato — Marvel ou DC? —  vistas em casa da minha madrinha; recordo uma ou duas edições do Homem-Aranha, da Agência Portuguesa de Revistas, que tive; lembro uns formatinhos (emprestados) deste mesmo herói; evoco duas edições brasileiras de melhor qualidade – Superman e Lanterna Verde/Arqueiro Verde, que ainda estão algures aqui por casa – compradas num pacote-mistério ((Nos anos 1980/1990, em Portugal, havia sobras de revistas de BD que não eram destruídas; eram vendidas mais tarde, em envelopes surpresa, com exemplares sortidos.)).

E, no que aos super-heróis diz respeito, no formato papel, pouco mais…

Até que, em 1983, pela primeira vez, uma BD de super-heróis marcou-me profundamente, sendo mesmo uma das que “me fizeram dar o salto da BD infanto-juvenil de aventura e humor para uma outra de temática mais adulta” ((Citando o que escrevi há dias, a propósito das 50 edições de BD que fizeram de mim o leitor que sou hoje, em 50 Anos, 50 Edições: (II) 1983-1985)).

Era a primeira parte de Snowbirds don’t fly, uma aventura da dupla Green Lantern/Green Arrow, em que este último descobre que Speedy é um drogado. Lida nas páginas do Mundo de Aventuras – revista em que fiz a minha formação aos quadradinhos – mas nunca concluída, deixou-me durante (muitos) anos suspenso do seu desfecho.

Teria ainda de esperar pelo final dos anos 80, quando vi na montra da Bertrand, no Centro Comercial Brasília, uma edição que me chamou a atenção. “O primeiro impacto surgiu pelo aspecto diferente”: era a edição brasileira, formato comic, da Editora Abril do primeiro volume de The Dark Night Returns. Depois, “o traço e a fabulosa história de Miller fizeram o resto…” ((In 50 Anos, 50 Edições: (III) 1986-1993))

Foi a partir daí que comecei a prestar mais atenção ao género e, mesmo não me tendo tornado um grande leitor de comics, vou tentando acompanhar o que de mais interessante – do meu ponto de vista… — vai acontecendo.

É por estas razões – e outras mais – que estas duas histórias estão na lista de cinco comics de super-heróis que fazem parte da minha vida e sem os quais eu não seria o mesmo leitor.

Green Lantern/Green Arrow: Snowbirds don’t fly

De Denny O’Neil e Neal Adams. Datada da década de 1970, está incluída num arco mais largo que representam um dos primeiros e maiores expoentes de realismo que os comics de super-heróis já assumiram. Com os Estados Unidos vergados ao pesadelo da guerra do Vietname, e com a sombra dos assassinatos de John Keneddy e Martin Luther King, O’Neil e Adams levam os seus heróis numa viagem por uma América profunda, repleta de contrastes e de podres, bem longe dos ideais de igualdade do sonho americano e das divisões absolutas bem/mal ou certo/errado com que Green Lantern via o seu mundo.

Batman: The Dark Night Returns

Batman Dark Knight Returns
De Frank Miller, Klaus Janson e Lynn Varley. O regresso de Batman após dez anos reformado, para fazer face à corrupção crescente e a um bando que aterroriza a sua sempre querida Gotham, num espelho do desencanto americano com a governação Reagan, mostrado como uma caricatura nesta obra.
Uma história dura, violenta, explosiva, narrada a um ritmo absorvente, pautado pela cadência da informação televisiva que vai conduzindo o relato e mantendo o leitor a par das diferentes evoluções e pontuada por momentos fortes – como o combate com o líder mutante na lixeira ou o confronto Batman/Superman.
Se a violência nela mostrada pode hoje ser considerada normal, quando The Dark Night Returns surgiu nunca tinha sido visto nada assim nos comics e estes nunca mais foram os mesmos.

Daredevil: Born Again

Daredevil: Born Again
De Frank Miller e David Mazzucchelli. Uma das raras bandas desenhadas que comprei nos formatinhos brasileiros, é uma obra complexa e muito estruturada, assente na exposição controlada de emoções e com uma violência invisível mas latente, rara em histórias de super-heróis, devida ao tom extremamente realista que exibe.
Born Again é o relato da queda de Daredevil/Matt Murdock, perdendo namorada, amigos, emprego, identidade ou posição social, devido a um plano de vingança de Kingpin, mas vai bem mais além disso, transfigurando-se na narrativa da redenção do herói, mais forte e mais capaz, numa notável declaração de humanidade e de confiança no melhor do ser humano.
Frank Miller – que passei a acompanhar depois de The Dark Night Returns — constrói uma narrativa forte e densa, com intervenientes marcantes, bem acompanhado no desenho e na planificação por David Mazzucchelli que explana o tom sombrio da narrativa e a escuridão que Murdock foi obrigado a atravessar.

Superman: For All Seasons

De Jeph Loeb e Tim Sale. Esta mini-série seduziu-me primeiro pelo traço límpido e fino de Tim Sale e pelas cores claras e quentes que o servem – mais próximos da BD franco-belga que é a minha praia…?
Depois – mas mais importante – veio a história de Jeph Loeb. O recontar da origem de Superman, num relato que oscila entre este e o pacato e crédulo Clark Kent, na passagem de Smalville para Metropolis, através das relações fortes que estabeleceu com os que lhe eram mais próximos, num percurso iniciático em que foi descobrindo as suas forças mas, também, principalmente, as suas fraquezas e as suas limitações, para aprender a superá-las, antes de se transformar no maior herói da Terra.

Marvels

De Kurt Busiek e Alex Ross. O relato do aparecimento dos primeiros super-heróis Marvel, vistos tanto como “maravilhas” – no trocadilho com o original “marvels” – quanto como ameaças para os cidadãos comuns, pelo olhar apurado e competente de um fotógrafo rendido aos novos seres.
Narrativa humanizada das histórias de super-heróis tradicionais, balizada por momentos fortes da história dos comics Marvel, é extremamente valorizada pelo traço híper-realista de Alex Ross que confere outro impacto e força à bem urdida história de Kurt Busiek.


Pedro Cleto escreve habitualmente no blogue As Leituras do Pedro.

…E agora a nova Marvel

Marvel

Neste momento, entre principais editoras de comics, a Marvel é uma das mais inovadoras, tanto nos conceitos que apresenta, como no arrojo visual das suas histórias. A iniciativa Marvel Now!, além de em 2013 ter sido um sucesso comercial que permitiu à editora competir com a medíocre mas mediática iniciativa New 52 da DC Comics, a sua eterna concorrente, deu verdadeira liberdade criativa a diversas equipas de autores que, com a produção regular de trabalhos de qualidade, conseguiram a difícil tarefa — já lá vão 75 anos* de publicação ininterrupta — de renovar ou reafirmar a direcção de alguns personagens já históricos, de onde destaco: Captain América de Rick Remender e John Romita Jr., Winter Soldier de Jason Latour e Nic Klein; Thor: God of Thunder de Jason Aaron e Esad Ribic, Uncanny Avengers de Remender e John Cassaday, Thanos Rising de Aaron e Simone Bianchi e o surpreendente FF de Matt Fraction e Mike Allred.

Neste contexto, a All New Marvel Now! é um grande passo em frente na intenção da histórica editora em produzir comics com temáticas variadas e para públicos diferenciados, algo que não se via em tão larga escala desde a seminal linha Epic, mas dando agora merecido destaque a personagens maioritariamente fora da tipologia do típico super-herói e em séries a solo, outra das “novas” apostas da editora, já que a ênfase dos últimos anos foi mais nas séries de grupo, em particular os Avengers e X-Men. Das novas séries com heróis solitários, se uns têm sido produzidos com qualidade nos últimos anos, Daredevil e Punisher, outros nem sempre tiveram o seu potencial bem explorado, ou sequer série própria, como Iron Fist, Ghost Rider, Moon Knight ou Silver Surfer.

Mas são três novos títulos protagonizados por personagens femininas que aqui destaco: Black Widow, Ms. Marvel e Elektra, e que preconizam a direcção desta “nova” Marvel mais autoral e que procura replicar o, a partida improvável, sucesso de critica que foi, e é, o galardoado Hawkeye de Matt Fraction e David Aja com a fórmula simples, mas muitas vezes esquecida, de deixar os seus criadores… criarem.

Black Widow
Black Widow.

Um dos primeiros títulos foi Black Widow, onde podemos acompanhar o caminho de redenção de Natasha Romanova, uma implacável espiã russa que desertou para os EUA. Criada por Stan Lee, Don Rico e Don Heck em 1964*, em plena Guerra Fria, Black Widow tem um passado negro e algo obscuro – e retroactivamente actualizado, sistema este utilizado ad eternum pela Marvel com diferentes níveis de sucesso ou relevância – e quer agora redimir-se nesta nova série escrita espartanamente por Nathan Edmondson (Punisher) e superiormente desenhada por Phil Noto.

Desde logo a começar pelas capas, Noto canaliza todo o imaginário dos filmes de espionagem dos anos de 1960 e 1970, décadas de ouro para a ilustração americana onde Coby Whitmore, Robert McGinnis, Bob Peak ou Jack Potter pontificavam e são aqui notórias as suas influências gráficas e temáticas, onde algo de etéreo permanece dessa época nas ilustrações de Noto, quer na paleta impressionista das cores, quer nas linhas esquemáticas e simplificadas. As páginas 18 e 19 do segundo número são disto exemplo.

Ms. Marvel
Ms. Marvel.

E se, não raras vezes, os perigos vindos do oriente eram a maior preocupação dos agentes secretos clássicos, em Ms. Marvel a personagem principal é Kamala Khan, uma desbocada adolescente a viver em New Jersey, filha de pais imigrantes paquistaneses. Sendo este um típico comic da Marvel onde, entre lutas com supervilões e dilemas familiares, a personagem principal vive na dualidade entre o que os outros esperam dela a as suas próprias aspirações, não deixa de ser bem atípico pelo facto de Kamala ser muçulmana, resultando numa procura de identidade num contexto nada comum nos comics norte americanos.

Os desenhos de Adrian Alphona, num registo mais alternativo que o habitual na Marvel, caracterizam na perfeição toda a diversidade cultural dos vários intervenientes, desde a família e amigos de Kamala até aos seus colegas de escola tipicamente americanos, entre os quais procura integrar-se. No entanto, a argumentista G. Willow Wilson, ela própria convertida ao Islão, faz questão de afirmar que esta série não pretende ser panfletária e que se Kamala questiona a sua fé religiosa, esse é apenas um dos aspectos que formam a complexidade da sua personalidade e motivam-na na procura do equilíbrio entre a sua herança cultural e o facto de ter nascido americana e ser fâ dos Vingadores, em particular de Carol Denvers, a Ms. Marvel original.

Elektra
Elektra.

Por último, destaco Elektra, a nova série com argumentos de W. Haden Blackman e arte do incrível Michael del Mundo, que logo no primeiro número deixa bem clara a sua intenção: devolver à personagem o lugar de destaque que merece entre as principais personagens da Marvel.

Criada por Frank Miller em 1981, apareceu pela primeira vez no Daredevil nº. 168 como mercenária e ex-namorada de Matt Murdock e, até à sua morte no nº. 181, Miller foi compondo a sua personalidade de forma cada vez mais complexa e ambivalente, continuando esse percurso em Elektra Asssassin com Bill Sienkiewicz e finalizando em Elektra Lives Again, a genial e desvalorizada novela gráfica que escreveu e desenhou em 1990. Desde então sempre faltou um rumo à personagem que de vez em quando emergia em séries alheias ou em títulos próprios mas que em nada valorizavam ou acrescentavam ao que Miller já havia criado.

Entra Blackman e com ele uma escrita directa, sem recuos ou hesitações, que resumindo o passado de Elektra em páginas de extrema beleza desenhadas por Del Mundo e coloridas por Marco D’Alfonso, faz a personagem avançar na procura da sua identidade à muito perdida.

Em resumo: três séries diferentes entre si, mas visualmente marcantes e que procuram inovar, diversificar e consolidar a presença de personagens femininos fortes no universo Marvel.


André Azevedo escreve habitualmente no blogue A Garagem.

Sugestões #50

Parker Slayground
Parker: Slayground numa adaptação de Darwyn Cooke, num suporte oculto para livro. Temos dois modelos da Umbra disponíveis.

De volta com mais sugestões para manter os ânimos quentes em Outubro. A destacar Grendel Vs. the Shadow por Matt Wagner, também Grandville: Noel HC por Bryan Talbot na Dark Horse, Names por Peter Milligan e Leandro Fernandez na DC, Roche Limit por Michael Moreci e Vic Malhotra na Image e Battling Boy: Rise of Aurora West Vol. 01 por Paul Pope, J. T. Petty e David Rubin na :01 Fist Second.
E aproveitem o Verão para passar na livraria e escolher a leitura ideal para ler à sombra da bananeira! Boas leituras!

Marvel para assinatura

Edge of Spider-Verse #1 (de 5)

Por David Hine, Fabrice Sapolsky and Richard Isanove. Todas as encarnações do Spider-Man, de todas as dimensões no maior evento da história do Spider-Man e a loucura começa aqui.
O Peter Parker de 1930 encontra-se não só a lutar contra o Mysterio, mas está envolvido no Spider-Verse e nas ameaças que o rodeiam.

Fantastic Four Annual #1

Por James Robinson e Tom Grummett. Sue Richards vai a Latveria para discutir com o Dr. Doom o bem estar e a segurança da sua filha Valeria. A imponência do reino do Dr. Doom vai ser desfeita, enquanto a Invisible Woman e Dr. Doom transformam Latveria num campo de batalha, numa das mais selvagens lutas da história do Fantastic Four.
E no fim de tudo de que lado estará Valeria?

Hawkeye Vs. Deadpool #0 (de 5)

Por Gerry Duggan e Matteo Lolli. Em tempos, campeões apareciam para combater o mal que ameaçava a humanidade. Ele lutavam pela salvação, por tudo de bom que havia no mundo e venciam. Eles eram bons, generosos e que se sacrificavam, eles eram heróis. Estes dois não são heróis: Hawkeye e Deadpool.
O primeiro é um homem das mulheres (atendendo que esta definição significa que as mulheres adoram odiá-lo), um cruzado com um arco e flecha e Avenger. E é o único membro da equipa sem poderes. O segundo é o degenerado da regeneração. Podes dar-lhe um tiro, apunhala-lo, ou fazer daquilo que ele chama de cara de saco de boxe, mas nada pode parar as bocas de Deadpool.
O que eles têm em comum? Halloween e um mistério de espionagem da SHIELD, que tem ambos numa corrida contra o tempo, enquanto se arrebentam um ao outro.

DC

Teen Titans: Earth One Vol. 01 HC

Por Jeff Lemire, Terry Dodson, Rachel Dodson e Cam Smith. Nesta nova graphic novel, temos uma nova visão dos Teen Titans. Estes jovens heróis nunca se sentiram normais, mas eles não imaginavam o quanto correcto estavam. A idílica infância em Oregon esconde um segredo. Um que trará assassinos, shamans e extraterrestres atrás deles e os levará a fazer uma aliança que pode abalar o planeta até às suas fundações!

DC para assinatura

Names #1 (de 8)

Por Peter Milligan e Leandro Fernandez. Kevin Walker é um corrector de sucesso em New York. Ele é muito rico, tem uma jovem e sensual esposa e um filho que adora. Ele tem tudo. Até que…
Um homem misterioso conhecido como o Surgeon entra no seu escritório e diz-lhe que ele tem de escrever uma nota de suicídio, Assustado, mas obediente, Kevin faz o que é pedido, depois ao comando do Surgeon, Kevin salta da janela para a morte.
O poder da alta finança que pode destruir economias, é controlado por um grupo dos mais ricos e dementes do mundo. E Kevin é um deles.
Agora cabe a Katya Walker, a bela e letal jovem viúva de Kevin, assumir o poder do seu marido e descobrir quem o matou e porquê. Não importa o custo e nem quem tenha de morrer para o conseguir.

Dark Horse

Grandville: Noel HC

Por Bryan Talbot. O Detective LeBrock persegue um culto responsável por um horrível homicídio em massa. Com Paris nas mãos dum misterioso senhor do crime e ataques de terroristas humanos, pode LeBrock deter a inevitável ascensão do fascismo? E poderá isto ser parte duma conspiração secular para levar o mundo para guerra?

Satoshi Kon’s Opus

Por Satoshi Kon. O brilhante realizador de animé Satoshi Kon, cujo o génio criou filmes como Paprika, Paranoia Agent, Tokyo Godfathers, Millennium Actress e Perfect Blue, morreu tragicamente novo em 2010, aos 46 anos. A Dark Horse vai lançar Opus, um omnibus que contém dois volumes de mangá, criados por Kon em 1996. Uma obra que demonstra a mestria do realismo e surrealismo que o tornariam famoso com Perfect Blue! Para os apreciadores de excelente BD!

Dark Horse para assinatura

Prometheus: Fire and Stone #1

Por Paul Tobin e Juan Ferreyra. Como a nave Prometheus nunca regressou da sua viagem até LV-223, as questões em volta das origens do Homem continuam por responder. Agora uma nova equipa procura descobrir o mistério que revela o destino da missão original, mas possivelmente a destruição da actual.

Aliens: Fire and Stone #1

Por Chris Roberson e Patric Reynolds. Durante um violento ataque de xenomorfos, o engenheiro de terraformação Derrick Russell lidera um grupo de sobreviventes desesperados numa nave mineira. Eles esperam escapar às criaturas que destruíram a colónia, mas terão de enfrentar horrores tanto no espaço, como no estranho planeta onde se despenham.

Grendel Vs. the Shadow #1 (de 3)

Por Matt Wagner. Faíscas voam e balas reluzem, quando o Grendel original ou Hunter Rose é transportado para a New York de 1930 e enfrenta o vingador da noite, o temível Shadow. Pelas mãos do genial Matt Wagner! A não perder!

Image

Displaced Persons

Por Derek McCulloch e Anthony Peruzzo. São Francisco, século XX, em 1939, um detective privado procura um herdeira desaparecida. Em 1969 dois irmãos gémeos encaram um roubo de drogas de lados opostos da lei. Em 1999, uma mulher lentamente se apercebe do terrível perigo que tem em casa. O que há de comum com estas pessoas? Um pouco de crime, homicídio, amor, amizade, traição e viagens no tempo!

Image para assinatura

Roche Limit #1

Por Michael Moreci e Vic Malhotra. Vinte anos depois, o sonho do bilionário Langford Skaargard da exploração do cosmos terminou. Roche Limit, uma colónia situada no limite duma misteriosa anomalia energética, é o centro de crime e de terríveis segredos. Quando Bekkah Hudson desaparece, a busca desencadeada pela sua irmã e por um grupo de figuras do submundo revela uma futuro nefasto para a humanidade.

Fantagraphics

Bumf Vol. 01: I Buggered the Kaiser

Por Joe Sacco. Joe Sacco regressa às suas raízes do comic underground com esta obra, carregada de sátira e crítica social.

First Second

Battling Boy: Rise of Aurora West Vol. 01

Por Paul Pope, J. T. Petty e David Rubin. Aurora West é a filha do último grande herói de Arcopolis, Haggard West. Rise of Aurora West é prequela de Battling Boy e segue a jovem heroína, enquanto ela tenta descobrir o mistério da morte da sua mãe e o seu lugar num mundo invadido por monstros sobrenaturais e corrupção muito humana.

Drawn & Quarterly

Bumperhead HC

Por Gilbert Hernandez. Esta nova história complementa Marble Season, em que seguimos Bobby, um jovem baldas que narra a sua vida como acontece, mas oferece pouca reflexão dos eventos que ocorrem. Bobby vive no momento e é incapaz de ver o mundo fora das suas experiências. Ele vive os anos 70, passando por todas as sub-culturas da era. Num curto espaço de tempo vai dum roqueiro pedrado a punk janado em speeds. A saltar de relações, a vida passa por ele a voar.A abordagem de Hernandez capta a insensibilidade e crueza da raiva e paixão de um jovem, que espera que a vida aconteça e que não repara no que está acontecer à sua volta.

Sugestões #49

Vasco

Em mês de mundial, em vez de vitórias morais apresento uma lista de selecções que para animar o espírito de qualquer adepto de BD. A destacar Guardians of the Galaxy Annual #1 por Brian Michael Bendis e Frank Cho na Marvel, Loverboys HC por Gilbert Hernandez na Dark Horse, Fade Out #1 por Ed Brubaker e Sean Phillips na Image, Collector HC por Sergio Toppi na Boom! e Heroic Legend of Arlan por Yoshiki Tanaka e Hiromu Arakawa na Kodansha. Aproveitem para passar na livraria para descobrir as novidades deste mês que ainda por aqui andam e preparar a selecção ideal de BD para levar para as férias. Boas leituras!

Marvel para assinatura

Superior Spider-Man #32

Por Dan Slott, Christos N. Gage, Giuseppe Camuncoli e Adam Kubert. O caminho para o Spider-Verse começa aqui! Num número especial, que inclui uma aventura ilustrada pelo incrível Adam Kubert, como é que o Superior Spider-Man está em acção? O que é que ele está fazer? Onde ele está? E mais importante, em que época ele está?

Guardians of the Galaxy Annual #1

Por Brian Michael Bendis e Frank Cho. A maioria dos dias no espaço não são o que se pode chamar de normal, mas hoje tudo está perfeitamente “normal”. Isto é, até um helicarrier da SHIELD aparecer de repente no espaço! Há alturas, em que se tem de ir fora da sua jurisdição para resolver os problemas, mas isto é um exagero! E no meio da confusão temos Peter Quill, ou Star-Lord para os amigos e a gangue do costume, os notórios Guardians of the Galaxy! Que as explosões comecem!

Wolverine Annual #1

Por Elliott Kalan e Jonathan Marks. Uma simples viagem pai, filha adoptiva com o seu respectivo filho adoptivo. Wolverine e Jubilee levam Shogo para férias no campismo. Mas como temos o Wolverine no meio da floresta, o que pode correr mal? Talvez tudo! O prenúncio da mini-série Death of Wolverine é aqui.

DC para assinatura

Multiversity #1

Por Grant Morrison, Ivan Reis e Joe Prado. Eis as 52 Terras alternativas do Multiverso da DC! Preparem-se para conhecer a Vampire League da Terra-43, os Justice Riders da Terra-18, Superdemon, Doc Fate, os super-filhos de Superman e Batman, os devastadores Retaliators da Terra-8, os Atomic Knights of Justice, Dino-Cop, Sister Miracle, Lady Quark, a Legion of Sivanas, os Nazi New Reichsmen da Terra-10 e o mais recente e maior super-heroi da primeira Terra: Tu!
Consistindo de seis aventura completas, cada uma passada num diferente universo paralelo, mais uma história em duas partes para estabelecer o enredo e um guia para os diferentes mundos do Multiverso. No primeiro número, o President Superman da Terra-23 descobre uma ameaça para toda a realidade, tão apocalíptica que será necessário uma equipa de heróis de todo o Multiverse para o enfrentar! Mas com uma variedade de Terras alternativas por onde escolher, onde qualquer variação é possível, pode alguém ter a esperança de resistir contra o ataque devastador do mal definitivo e do ódio eterno na forma de um ex-defensor cósmico com poderes inimagináveis?

Dark Horse

Loverboys HC

Por Gilbert Hernandez. Na cidade de Lagrimas, ao estilo da pequena cidade de Palomar, um jovem “loverboy” tem uma tórrida relação com uma mulher, que foi em tempos a sua professora do sétimo ano, enquanto três jovens raparigas conspiram para envenenar a população da cidade.
Uma história de paixão no estilo do inconfundível Gilbert Hernandez.

Dark Horse para assinatura

Pop #1 (de 4)

Por Curt Pires e Jason Copland. E se as estrelas pop e as celebridades mundiais fossem literalmente produtos, criados pelas mais ricas e as mais depravadas mentes do mundo? E se uma dessas estrelas conseguisse escapar?

Usagi Yojimbo: Senso #1 (de 6)

Por Stan Sakai. Vinte anos no seu futuro, Miyamoto Usagi luta como general pelo Lorde Noriyuki contra o terrível e traiçoeiro Lorde Hikiji. Na fúria da batalha final, um foguete de metal despenha-se e dentro está um inimigo que nenhum lado poderia imaginar. Testemunhem o destino final de Usagi Yojimbo e companhia, neste épico samurai com um surpreendente twist de ficção-científica.

Image

Displaced Persons

Por Derek McCulloch e Anthony Peruzzo. São Francisco, século XX, em 1939, um detective privado procura um herdeira desaparecida. Em 1969 dois irmãos gémeos encaram um roubo de drogas de lados opostos da lei. Em 1999, uma mulher lentamente se apercebe do terrível perigo que tem em casa. O que há de comum com estas pessoas? Um pouco de crime, homicídio, amor, amizade, traição e viagens no tempo!

Image para assinatura

Fade Out #1

Por Ed Brubaker, Sean Phillips e Elizabeth Breitweiser. Hollywood, 1948, um filme noir está preso em infindáveis filmagens. Um escritor amaldiçoado com pesadelos da guerra e um perigo secreto. A morte suspeita de uma estrela em ascensão. E um maníaco dono de um estúdio e o seu chefe de segurança fazem o que for necessário para manter as câmeras a rolar antes que os dias do bom pós-guerra terminem.

Wayward #1

Por Jim Zub, Steve Cummings and John Rauch. Rori Lane está a tentar iniciar uma nova vida, quando ela se reúne com a sua mãe no Japão. Mas criaturas antigas escondidas nas sombras de Tóquio sentem algo escondido, ameaçando tudo que ela adora.
Será que Lori consegue desvendar os segredos do seu poder, antes que seja tarde demais?

Avatar para assinatura

In the House of the Worm #1

Por George R. R. Martin, John Jos Miller e Ivan Rodriguez. Debaixo de uma cidade arruinada, num planeta esquecido, existe um mundo de intriga e vingança. Quando Annelyn é envergonhado, em frente dos seus amigos da nobreza, pelo Meatbringer, põe em andamento um plano de vingança. Mas a terrível verdade sobre o temível White Worm torna o seu plano em desgraça de forma catastrófica!

Boom! Studios

Collector HC

Por Sergio Toppi. Longe dos leilões da elite, o Collector procura raros e misteriosos artefactos de todo o mundo. Ele tanto está em casa nos salões de Paris, como nas selvas do Bornéu. Decorrido durante o colonialismo do século XIX, o Collector é uma aventura deliciosa de capa e espada.

Boom! Studios para assinatura

Fairy Quest: Outcast #1

Por Paul Jenkins e Humberto Ramos. As aventuras de Red e Mister Woof apenas começaram. Em Fablewood todas as histórias que foram alguma vez contadas, vivem lado a lado. Mas é um lugar maléfico, governado pelo terrível Mister Grimm e os seus asseclas da Think Police. Red e Woof querem escapar para um mundo onde a amizade não é proibida, mas nada os irá preparar para o que os aguarda na Dark Forest.

Drawn & Quarterly

Even More Bad Parenting Advice

Por Guy Delisle. A continuação das experiências de Guy Delisle no mundo das frustrações e alegrias de ser pai. A não perder!

Kodansha

Heroic Legend of Arslan Vol. 01

Por Yoshiki Tanaka e Hiromu Arakawa, o criador de Fullmetal Alchemist. Apoiado por apenas alguns companheiros, incluindo o filósofo/espadachim/estratéga Narsus e o seu jovem servo Elam, Pharangese, uma distante e fria sacerdotisa e Gieve um músico itinerante e vigarista, Arslan tem de sobreviver contra grandes desvantagens e juntar um exército forte o suficiente para libertar sua nação do exército de Lusitania, que é liderado pelo enigmático guerreiro conhecido como Silvermask!