Começou hoje o plebiscito que conduzirá Marcelo Rebelo de Sousa a ficar onde está, com tudo ao monte em filas intermináveis e em assembleias de voto que mais parecem terem sido improvisadas de um dia para o outro. Não vendemos cigarros, nem “jogos sociais”, esses bens de primeira necessidade, por isso temos a livraria encerrada, a nossa patriótica contribuição para a diminuição do número de “casos”.
Mesmo assim, online estamos com mais de 15.000 títulos, também já temos a encomenda de Janeiro disponível e podemos levar as encomendas à porta ou enviar por MRW.
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Afinal durou pouco e foi determinado que atender os (poucos) clientes à porta é perigoso. Infelizmente temos de apelar aos nossos amigos e clientes para receberem as suas encomendas em casa e talvez a darem uma olhada na livraria online.
E muitos outros exemplos existem. Desde filas à porta dos centros de saúde aos aeroportos, festas nocturnas, casamentos de seis dias, juventude à porta das escolas, passando pela campanha eleitoral e jantaradas… Uma visita a um estabelecimento do pequeno comércio, um parque infantil ao ar livre ou um passeio na praia, é que constitui o verdadeiro risco e a tal culpa que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa atribuem aos portugueses, depois de andarem quase um ano de medida casuística em medida casuística, sem cuidar sequer que o Inverno vinha aí, como na série televisiva. Exigir a ruína devia ser feito com parcimónia e por quem assume as suas responsabilidades.