Ao rever Aqueles Que Te Amam e Max & Zoé em O Grande Disparate para o Diário de Notícias, João Miguel Tavares, “a meio caminho entre o mundo alternativo e o mainstream. Começa bem, não só pela qualidade das duas obras, como pelo empenho que colocou na sua impressão, tradução e balonagem, de um rigor muitas vezes ausente em outras casas”.
Categoria: Banda Desenhada
História muito bem contada
“O herói desta descida aos meandros menos agradáveis da indústria futebolística, é Titou, um goleador com ar ingénuo e bom coração, arrastado para uma situação totalmente inesperada que o leva a questionar toda a sua vida”, diz João Miguel Lameiras sobre Aqueles Que Te Amam, no jornal Diário As Beiras, “As semelhanças entre Titou e o Tintin (pelo menos ao nível do penteado) devem ser mais do que simples coincidência, pois de um herói puro e asséptico como o Tintin, que vemos no início, o destino vai transformar Titou num personagem muito mais humano”.
Refletir sobre o mundo do futebol
“Aqueles Que Te Amam, do francês Étienne Davodeau, enquadra-se na perfeição no objectivo da nova editora que é o de descobrir autores, obras, estilos, tendências e temáticas”, diz Rui Azeredo no O Comércio do Porto, “É uma história sobre o mundo do futebol, mas nas vertentes mais negativas, onde cabem o fanatismo e o mercantilismo. O livro convida a refletir sobre a personalidade dos astros do futebol e de todos os que o rodeiam”.
Palestina estabelece um marco para um novo género
“Num Mundo em que o Photoshop transformou o fotógrafo num mentiroso, os artistas podem regressar à sua função original — como repórteres”, Art Spiegelman, citado na prestigiada revista britânica de design “Eye”, por ocasião de um proeminente artigo sobre o livro “Palestine” de Joe Sacco, no seu número 44, do Verão de 2002.
A mini-série original, datada de 1996 ganhou o “American Book Award” e “Abordar tópicos tão controversos através de um meio com tão pouca reputação e até juvenil, pode parecer fútil, até absurdo, mas apesar disso o grande feito de Sacco foi tão punjentemente descrever a contradição, opressão e horror de uma forma que prova ser desarmante e inquietante. “Palestina” não só demonstra a versatilidade e potência da banda desenhada, como estabelece um marco para um novo, ainda por classificar, género de reportagem gráfica.”, diz David Thompson na “Eye”.
